
Elaborado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina, o conhecimento do Protocolo Estadual de Esporotricose Animal e Humana pelos médicos-veterinários é de fundamental importância, tendo vista o aumento de casos no Estado. O manual aborda características gerais da zoonose, como as manifestações clínicas da doença em animais e humanos, transmissão, diagnóstico e tratamento, além de orientações para coleta e envio de amostras, conduta a frente de casos, armazenamento, acondicionamento e transporte de amostras e fluxo de resultados.
A doença pode afetar tanto humanos quanto animais e a infecção se dá, principalmente, pelo contato do fungo com a pele ou mucosa, por meio de inoculação traumática decorrente de acidentes com espinhos, palhas ou lascas de madeira, contato com vegetais em decomposição, ou arranhadura e/ou mordedura de animais doente. Os felinos são os principais transmissores, uma vez que, além de possuírem grande quantidade de leveduras nas lesões, são capazes de carregar o agente nas unhas e na cavidade oral. A esporotricose já foi descrita em várias espécies animais que incluem felinos, caninos, ratos, tatus, equinos, asininos, bovinos, caprinos, suínos, hamsters, camelos, chimpanzés e aves domésticas.
FONTE: www.crmvsc.gov.br
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